sexta-feira, 14 de março de 2014

O muro pixado

Estava andando na rua quando olho para a esquerda e me deparo com um muro.
O muro era cinza porém nele havia várias pixações de letras estranhas pixadas de preto.
Para quem  mora nesta cidade isso é uma coisa bastante normal e sem graça.
As pessoas passam pelas pixações sem dar nenhuma importância e seguem seu caminho rumo a seu destino.
Continuei andando sem dar muita importância, quando olho para a esquerda e vejo mais algumas pixações.
Como esta cidade é cheia de pixações.
Por que será que pixam tanto?
Será que é legal fazer uma coisa fora da lei como esta?
Existem tantos pixadores assim?
Agora surgiram dúvidas e logo me vejo parada em frente ao muro.
O que são essas letras estranhas?
Será que possuem significado?
De onde surgiu a pixação?
Logo percebo que uma coisa tão comum me fez ter tantas dúvidas e interesse. Talvez nunca tenha reparado que esta coisa tão cotidiana é tão interessante, pois nunca parei para olhar e analisá-la.
Se pensarmos desta forma tudo fica interessante.
Talvez se as pessoas parassem para pensar, e se fossem mais curiosas, ganhariam mais conhecimento.
Seria ótimo e não estou pedindo grande coisa, apenas para que parem um pouco e olhem de modo mais amplo para as coisas.


2 comentários:

  1. Puxa, Nara, sua crônica fala exatamente do principal objetivo desse trabalho com as crônicas: parar, olhar e pensar sobre as coisas que nos rodeiam e para as quais não damos atenção. Muito legal.
    Atenção para alguns problemas de escrita:
    verbo haver no sentido de existir é impessoal, ou seja, não tem sujeito, deve estar sempre no singular. Reveja a frase que começa com "continuei andando...".
    No mais, ótimo. Vamos para a próxima observação!
    bem vinda,
    Luana

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  2. Nara!
    Ainda falta pelo menos uma crônica no seu blog!
    Lu

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